
Em 1949, com bolsa de estudos oferecida pelo Governo Francês, viaja a Paris, onde aperfeiçoa seus estudos de gravura em metal na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts com Édouard Goerg. Em 1951 retorna ao Brasil, quando funda, em Santos, o Clube de Gravura, mais tarde Clube de Arte marcando o início de sua participação na vida artística e cultural brasileira. Em 1953, convocado por Gabriela Mistral, Diego Rivera e Pablo Neruda participa como delegado no I Congresso Continental de Cultura, no Chile.
Entre 1961 e 1964, leciona gravura em metal na Fundação Armando Álvares Penteado (São Paulo). Dedica-se especialmente à calcografia e produz edições de gravura em metal na Impremérie Georges Leblanc (Paris).
A partir dessa data os prêmios e as exposições nacionais e internacionais se acumulam e sua obra motiva a realização de dois curta-metragens, um deles exibido no Festival de Cinema de Veneza, em 1967, direção de Rubens Biáfora, ganhador do Prêmio Governador do Estado; o segundo - "A Arte Fantástica de Mario Gruber", dirigido por Nelson Pereira dos Santos -, 1982.

Sua participação em obras de arquitetura, a convite de seus autores, vem de longa data, destacando-se nas obras do arquiteto Vilanova Artigas, os painéis da "Casa dos Triângulos" na Galeria Califórnia, no Ginásio Estadual de Guarulhos, e mais recentemente marcando sua posição de vanguarda no realismo fantástico brasileiro - os grandes painéis no Aeroporto internacional de Cumbica e na Estação Sé do Metrô de São Paulo.

Em 1979, de volta a São Paulo, rigoroso em seu ofício, revelando como sempre, suas preocupações com as questões sociais brasileiras e latino-americanas, mantém intenso ritmo de trabalho, expondo em galerias séries de gravuras e pinturas, culminando em 1989 com o grande painel em grés, na Biblioteca do Memorial da América Latina.